sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Reflexão sobre o texto "McCain: mulher como vice é golpe de mestre", da Jornalista Miriam Leitão, de O Globo
Com todo respeito à jornalista Miriam Leitão, de O Globo, cujas opiniões levo em muita consideração nas minhas reflexões sobre os fatos relacionados ao Brasil e ao contexto internacional, especialmente o econômico, considerar a escolha, pelo candidato McCain, de uma mulher para vice em sua chapa à Casa Branca, como golpe de mestre (acessar matéria em: http://oglobo.globo.com/economia/miriam/#123147), não corresponde, relativamente, à realidade do voto na urna. Digo isso em face da experiência eleitoral Lula x Serra, quando esse último escolheu, na ocasião, para vice a atual Deputada Federal Rita Camata. Me lembro como se fosse hoje, em uma visita ao escritório do PNUD, ouvir as mulheres regozijarem-se por estar na primeira página dos jornais a escolha de uma mulher para vice na corrida eleitoral para a Presidência da República Federativa do Brasil. E, exatamente, ecou tb na ocasião, a frase: "Golpe de Mestre". Bem, sabemos o resultado da eleição, Lula ganhou. A influência de uma mulher como vice na chapa significou quase nada para crescimento na popularidade de Serra. Claro que o avanço das conquistas feministas e democráticas das mulheres nos Estados Unidos é bem maior do que no Brasil. Claro que os votos das eleitoras de Hilary podem migrar para McCain com essa escolha. Mas irão todos os votos? McCain representa o perfil do líder atualmente procurado nos Estados Unidos? Tudo é muito relativo. Acredito mais na força do apoio de Hilary à Obama e menos na migração de votos devido à escolha de uma mulher para vice na chapa de McCain. Posso estar errado na minha relativização e Miriam muito certa na sua opinião. O tempo dirá.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário