quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Um Som Mais Forte de Orquestra no Ar - Editorial
Estive lendo o Sumário Executivo do Documento "Global Trends 2025: A Transformed World" e gostaria de compartilhar umas reflexões com os leitores deste Blog, em especial quanto aos seguintes trechos do documento: "(...) Embora os Estados Unidos sejam prováveis de permanecerem como o ator único mais poderoso, a sua força relativa - mesmo no âmbito militar - declinará e a sua alavancagem se tornará mais restrita. (...) Em termos de tamanho, velocidade e direção do fluxo, uma transferência da riqueza global e poder econômico está agora a caminho - bastante do Ociente para o Oriente - é sem precedente na história moderna. Esta mudança deriva de duas fontes. A primeira, o aumento do preço do óleo e das commodities... A segunda, custos mais baixos combinados com políticas de governo mudaram o locus da manufatura e alguns serviços industriais para a Ásia. (...) Projeções de crescimento para o Brasil, Russia, Índia e China (BRICS) indicam que eles coletivamente se ajustarão à divisão do PIB Global do G-7 por 2040-2050. (...) Índia provavelmente continuará a experimentar um ápido crescimento econômico e brigará por um mundo multipolar no qual Nova Deli seja um dos pólos. (...) Rússia pode experimentar um declínio significativo se ... os preços do óleo e do gás permanecerem em US$ 5o-70 o barril". Isso tudo leva a pensar... como interromper esse fluxo de riqueza e poder do Ocidente para o Oriente? As ações da Índia, como atriz racional, contra a pirataria somali já é uma pequena demonstração dessa briga por um mundo multipolar? O barril estava a 135 e de repente ontem (25/11/2008) estava a US$ 44, isso afeta a Rússia, o Irã e a Venezuela? Para que casa está voltando o dinheiro que estava na Europa, na China, na Islândia, na Rússia, no Brasil, no Japão, com os tigres asiáticos? Quem está perdendo mais com essa crise de confiança de crédito, os banco americanos que estão sendo socorridos? De quem fortunas em papéis viraram fumaça no ar? Foi pro pau algum bode bancário expiatório que não queria colaborar ou que tinha um outro banco interessado em sua compra? Razão de estado, poder... Quem manda no mundo são os banqueiros e a indústria do petróleo, onde está esse centro de poder enfraquecido e necessita ser revigorado após uma desastrosa (em termos, já que alguns se beneficiaram no Iraque e com segurança nacional) gestão governamental? Devaneios oriundos de um som mais forte de orquestra no ar. Quantos às casas... podem ser reconstruídas, recompradas, re-finannciadas a longo prazo, os banqueiros estão esperando por isso.
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