sábado, 10 de junho de 2017

Experimentei a Irmã do Meio. Gostei. Quero de Novo.

Algumas semanas atrás comercial com o Antonio Fagundes, que apresentava uma cerveja feita para as mulheres, foi muito criticado e acusado de machismo, acabando por sair do ar. Muitas mulheres diziam: "- Não sabia que cerveja não tinha sido feita para mulheres". Mas nos Estados Unidos tem, quer dizer, vinho feito para mulheres. Falo da Vinícola Middle Sister (http://www.middlesisterwines.com), de Hopland, California, que destina a sua produção para as mulheres, mulheres um tanto sofisticadas, se destacando pela cor dos seus vinhos e pelos rótulos personalizados em suas garrafas. Um desses rótulos, o da parte de trás, me chamou muito a atenção, o do Pinot Noir (Goodie Two-Shoes Pinot Noir), levando-me a comprá-lo. Esse rótulo dizia o seguinte: "Não me odeie porque eu sou linda. Ou porque eu me formei em primeiro lugar na minha turma. Ser quase perfeita é uma carga pesada para carregar. Então eu devo confessar que tenho um ou dois vícios. Vinho, queijo, cheeseburgers, histórias de vampiro, roupas rosas, flertar em série.. Isso é mais que um ou dois, não? Eu espero que meus segredos estejam seguros com você. Eu tenho uma imagem para proteger. Deixe-me pagar uma taça de vinho pra você". Achei so cute. O Pinot Noir é suave, não muito encorpado, frutado, levemente ácido, salgado, mais licoroso do que outros que já sorvi, com notas de morango e baunilha e aroma muito pronunciado logo ao abrir a garrafa o que o conquista, de 12,5%. Desce bem redondo, casando muito bem com carne vermelha e queijos. Nota final de coco. Os preços dos vinhos são bem acessíveis, mas deve cair muito bem com peixes como salmão e atum. Algumas de suas notas lembram muito algo como coca-cola. Se encontrar outra garrafa por aí da Irmã do Meio (Middle-Sister) compro, afinal admiro muito mulheres independentes e que tomam decisões por si mesmas...

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